FIEPI participa do 39º Encontro Econômico Brasil-Alemanha

A Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI) está participando do  39º Encontro Econômico Brasil-Alemanha em Belo Horizonte nesta segunda-feira (13) e quarta-feira (14). O gestor da área internacional e de mercado da instituição, Islano Marques está representando a federação no evento. A relação bilateral tem tradição e é parceria estratégica para o Mercosul e União Europeia.

A conclusão do Acordo Mercosul-União Europeia e a modernização do acordo que evita a dupla tributação (ADT) são as prioridades das indústrias do Brasil e da Alemanha como medidas para aprofundar as relações econômicas entre os dois países. Os dois marcos dependem de avanços nas negociações entre os governos – no caso do Mercosul União-Europeia, de aval dos países-membros dos blocos – e devem ser aceleradas, na visão de representantes dos setores produtivos alemão e brasileiro.

“A implementação do acordo Mercosul-UE será muito positiva porque facilitará a diversificação das exportações e a ampliação da rede de parceiros comerciais nos países que integram os dois blocos. Ajudará, ainda, a agregar valor às cadeias de produção e a incentivar o crescimento da economia e a criação de empregos nas duas regiões”, afirmou presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban.

Convidado para a abertura do encontro, o vice-presidente e Ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também ressaltou a necessidade de avançar com a conclusão do acordo, fortalecendo o bloco sul-americano, e com o novo ADT. Segundo ele, o tratado já em análise pelo governo brasileiro.

“Nós vamos nos empenhar no Acordo Mercosul-UE. O presidente Lula teve uma importante agenda na Argentina para fortalecer o Mercosul e então avançarmos com o acordo. Também tivemos uma reunião há duas semanas, em Buenos Aires, para trabalhar nos detalhes. Mas não podemos voltar a discutir tudo”, disse o vice-presidente.

Os avanços pela conclusão do Acordo Mercosul-União Europeia e o acordo para evitar a bitributação entre os países já haviam sido listadas como mais impactantes na relação Brasil-Alemanha, em uma consulta prévia realizada pela CNI com empresas com relações econômicas com o país europeu. As conclusões deste levantamento foram apresentadas por Alban, durante a abertura do EEBA.

Também presente no encontro econômico, o vice-chanceler e ministro da Economia e Ação Climática da Alemanha, Robert Habeck, avalia os dois tratados como um importante pilar na relação entre as economias. “O acordo Mercosul-UE está negociado há muitos anos e não é essa a velocidade com a qual podemos tomar decisões políticas porque não é competitivo. Acredito que agora existe um momento político propício e temos oportunidade para ajustar”, afirmou o ministro.

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